“A luchar soldados valientes, que llegó la revolución!” Assim proclama o hino da revolução de 1965 em Santo Domingo, capital da República Dominicana. Este site, reúne achados de duas pesquisas, de doutorado e pós-doutorado, cuja atenção se volta a ex-combatentes pouco conhecidos deste evento da história caribenha.
Porque Reves? O nome do site é um jogo com a palavra “revés” em espanhol: que significa tanto o lado contrário como um golpe ou ainda o contratempo sofrido. Todos esses significados parecem se encaixar na proposta da pesquisa que ainda guarda um tipo de acrônimo onde Revolução e Espaço se encontram. Do mesmo modo, há ainda uma outra localização para “revés” na nossa proposta: responder ao projeto intelectual de Joaquín Balaguer, ditador que ficou doze anos no poder depois da revolução, e autor da obra “Isla al Revés” onde dispara as mais diversas barbaridades contra o país vizinho Haiti. Assim como na revolução de abril de 1965, acreditamos na soberania dos países caribenhos e na solidariedade internacional na luta contra o imperialismo.
Eu me chamo Victor Miguel Castillo de Macedo, antropólogo, brasileiro e dominicano, fiz parte de minha formação no Paraná, na Universidade Federal do Paraná (formado como cientista social e mestrado em antropologia). Meu doutorado foi feito no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Este espaço está dedicado a divulgar alguns achados da pesquisa de meu pós-doutorado na Universidade de São Paulo, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – PPGAS/FFLCH. Sou membro e delegado internacional da Fundación de Solidaridad con los Héroes de Abril (FUSHA), fundação que apoia ex-combatentes pouco conhecidos e em situação de vulnerabilidade social, localizada em Santo Domingo na República Dominicana.
A pesquisa teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, através do processo 2021/05444-0, com supervisão do professor e antropólogo João Felipe Gonçalves.


